CPMF significa
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, um
imposto cobrado por todas as movimentações financeiras feitas por
pessoas jurídicas e físicas.
Esta cobrança incidia
sobre as movimentações bancárias dos contribuintes e vigorou entre
1996 e 2007. A alíquota inicial era de 0,25%, aumentando para 0,38%
em 2002.
A CPMF foi criada para
arrecadar verbas destinadas à Saúde Pública, durante o governo do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, através da Emenda
Constitucional nº 12, 16 de agosto de 1996.
Era um tributo federal
gerido pela Receita Federal, com a proposta de ser uma contribuição
provisória, cuja extinção aconteceria quando as contas do governo
estivessem equilibradas.
Após muitas polêmicas
sobre a continuação ou não da cobrança desse imposto, em dezembro
de 2007 o Senado brasileiro rejeitou a proposta de prorrogação. A
cobrança de CPMF foi oficialmente extinta em 1 de Janeiro de 2008.
Em 2015, a ideia de
reimplantar a CPMF foi novamente debatida, desta vez para ajudar a
cobrir o rombo da Previdência Social. A proposta é cobrar 0,2% de
todas as movimentações financeiras feitas por pessoas físicas e
jurídicas.
Como funciona
A CPMF é considerada
uma ação bastante impopular, pois a contribuição é retirada
diretamente do dinheiro da pessoa, seja quando esta faz um saque no
banco, paga uma conta ou uma transferência para outra conta
bancária.
Por exemplo, quando
alguém faz uma transferência no valor de R$ 1.000,00 (mil reais),
seria cobrado o valor de R$ 2 (dois reais) de CPMF, considerando a
alíquota de 0,2%.
Como o nome sugere, a
Contribuição Provisória de Movimentação Financeira é um imposto
temporário, com uma duração média de quatro anos, podendo ser
prorrogada por mais tempo, como já aconteceu no passado.
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